head

.

.

24 de novembro de 2016













O filho pródigo


 
O capitulo quinze do evangelho de Lucas é o capitulo das coisas perdidas, primeiro vemos a ovelha perdida, depois a dracma perdida e por fim o filho perdido, ou seja, o filho pródigo. Nestas três parábolas o Senhor Jesus tinha o intuito de nos mostrar qual grande é o interesse do Pai em buscar os perdidos. Vamos a partir de agora mergulhar um pouco nesta ultima, a fim de extrairmos dela verdades espirituais para nossa edificação. Podemos observar que a vida do filho pródigo se dividiu em três fases distintas, são elas:

 

Primeira fase: Quando ele estava na casa do Pai, mas desejando o mundo.

 

Este moço estava no lugar onde tinha tudo que necessitava, na casa do pai havia abundancia, proteção e os braços carinhosos do pai. Mas a verdade é que ele se deixa dominar pelo tédio, ele já não consegue mais ter alegria nas coisas simples que o rodeiam e deseja buscar prazeres longe da presença do pai. Muitos cristãos passam por isso em algum momento de suas vidas, se tornam entediados com a vida na igreja, se tornam entediados com o casamento fiel e monogâmico e desejam experiências novas. Desejam desfrutar os mesmos prazeres que desfrutam os que estão no mundo, mas se esquecem que isto os privará da verdadeira alegria que só se encontra na presença do Pai.

Outra coisa que marca esta primeira fase da vida do filho prodigo é a autossuficiência, ele quer ser o dono do próprio nariz, ele não quer dever satisfações a ninguém e por isso opta pelo afastamento do pai. Da mesma forma age o crente que se esquece que depende do Senhor para tudo. O crente que passa a confiar em si mesmo, que acha que poderá ser feliz por conta própria se esquecendo do que ensina a palavra: “...Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!” (Jeremias 17:5) .

Mesmo que o pai desejasse muito ter o filho consigo, é interessante de se ver que ele não lhe nega a herança e nem lhe impede de partir. Não era suficiente que o filho ficasse em casa, mas ele precisava desejar ficar. Assim também age Deus conosco, ele nos dá o livre-arbítrio, a livre escolha. Ele deseja que estejamos em sua presença, mas não nos impede de partimos para o mundo porque quer que o sirvamos de todo o coração (Jeremias 29:13).

 

Segunda fase: Quando ele estava no mundo procurando a felicidade, mas não a encontrava.

 

Nesta segunda fase de sua vida a primeira coisa que o filho pródigo deseja é afastar-se do pai. Ele sabe que as coisas que pretende praticar são sujas e vergonhosas, mas permite que a vontade da sua carne fale mais alto. Podemos observar que é desta mesma forma que age o crente que se torna carnal, que decide se entregar a busca dos prazeres pecaminosos, ele foge da igreja, ele evita encontrar com os irmãos e se esquece que os olhos de Deus tudo veem  (Salmos 139:7-12).

Outro aspecto que marca esta fase da vida do filho pródigo é o desperdiçar dos seus bens com a vida dissoluta, ele abre mão de tudo que possui na busca dos prazeres, mas a alegria é muito passageira. Assim também muitos que já estiveram na presença do Pai estão abrindo mão dos seus bens, não só os materiais, mas outros bens muito mais valiosos como a família e a comunhão com Deus em busca de prazeres efêmeros e passageiros. O Senhor Jesus foi claro no que nos ensinou: “Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará.” (Lucas 9:24). A única forma de aproveitar realmente a vida é renunciando os prazeres carnais para cumprir a vontade de Cristo!

E por fim, esta fase de busca pela alegria no mundo, na vida do filho prodigo, fica marcada por um estado triste e degradante. O dinheiro acaba e os amigos vão embora. Não lhe resta nada, nem mesmo a comida dos porcos lhe davam. É assim que o inimigo deseja ver o crente, destruído, arruinado, amargando as consequências do pecado. Foi para isso que ele veio: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir;” (João 10:10). Você não deseja isto para sua vida, deseja? Fuja das seduções do inimigo e ele nunca lhe verá neste estado!

 

Terceira fase: Quando ele cai em si e retorna para os braços do pai.

 

O inimigo já estava festejando, mas felizmente não foi o fim para o filho pródigo. Acontece na vida daquele jovem a coisa mais importante de toda a sua vida. Ele cai em si, atinge a razão, enxerga o seu estado. A coisa mais fantástica deste mundo é quando o pecador conhece a verdade e é liberto da escravidão dos seus erros (João 8:32). Eu me lembro como se fosse hoje quando aconteceu comigo, um jovem de quinze anos, iludido com a busca dos prazeres do mundo, cego pelos ensinamentos de uma religião idolatra e descompromissada com Deus, mas de repente, algo mudou, eu conseguia ver o que eu não enxergava antes, eu achei o caminho para os braços do Pai! Aleluia!

Outro aspecto importante nesta fase foi a atitude, ele reconhece o seu estado e esta disposto a voltar atrás, a encarar e confessar o seu erro. Sem confessar e abandonar o erro nenhum cristão alcançará a vitória (Provérbios 28:13). O reino de Deus não é para os tímidos, mas para os que têm a atitude de buscar incansavelmente a Deus!

Agora acontece o momento mais glorioso, ele retorna desejando ser servo, mas o pai o recebe como filho amado! Ele não sabia, mas o pai reservava para ele uma veste, um anel, um par de sandálias. Um bezerro estava sendo cevado para a festa de sua volta. Se por acaso você também tem andado distante dos braços do Pai, você já parou para pensar no que te espera em casa? Volte logo! Volte enquanto há tempo! O Pai te espera de braços abertos!

 

Correndo sempre para os braços do Pai, para não me privar da verdadeira alegria que só se encontra na sua presença! 

Sidone Gouveia








A fé que foi dada aos santos 

   “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” 
(Judas 1:3) 
  
    Judas em sua pequena epístola, de apenas um capítulo, se preocupa em nos escrever sobre um assunto vital a todos nós cristãos, a fé que uma vez nos foi dada. A fé é vital porque só ela nos da acesso à graça salvadora (Efésios 2:8) e sem ela é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6). 
   Note que Judas enfatiza que a fé nos foi dada, ou seja, a fé também é um presente, uma dádiva do Senhor: “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.”(Filipenses 2:13). Percebemos então que tudo vem Dele, até a ponte que nos conduz a sua graça. Bem-aventurados são os que não rejeitam este formidável presente! 
   Logo no verso quatro, Judas releva o porquê da necessidade de nos escrever sobre a fé: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.” (Judas 1:4). O inimigo está arregimentando soldados seus, com o objetivo de perverter a fé dos santos, com o objetivo de tornar “em dissolução a graça de Deus”. Estes são os que pregam doutrinas e filosofias mentirosas para desviar os homens da verdade do Evangelho. Ou pior ainda, são também aqueles que criam, através de seus ensinos destorcidos, um evangelho mentiroso e estão introduzidos na igreja mas vivendo descompromissados com a vontade de Deus e ensinando outros a proceder da mesma forma. 
   A orientação para nós é bem clara, devemos “batalhar pela fé”. Paulo chegando ao final de sua vida disse: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Timóteo 4:7). O Senhor Jesus nos preveniu que alguém busca roubar a nossa coroa (Apocalipse 3:11), e isto o inimigo faz atacando a nossa fé. 
   Não é interessante que o Espírito Santo tenha levado a Judas a nos exortar a “batalhar pela fé” quando ele intentava nos escrever sobre a “salvação comum”. Porque na verdade, se não conservarmos a fé chegaremos ao naufrágio espiritual e a nossa salvação, a salvação que custou tão caro ao Senhor Jesus morrendo na cruz por nós, estará em risco: “Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé.” (1 Timóteo 1:19). 
   Agora que somos conhecedores da exortação de Judas para batalharmos pela nossa fé estaremos sempre atentos e vigiando para que o inimigo não nos pegue jamais desprevenidos. 
  
    Buscando conservar a minha fé, batalhando por ela, para que o sacrifício de Cristo por mim não seja em vão. 
  
Sidone Gouveia




























































































BEM VINDO A NOSSA PAGINA, NÃO ESQUEÇA DE CURTIR E DEIXAR O SEU COMENTARIO..

Marcadores

Tecnologia do Blogger.

Minha lista de blogs e rádios

.

.

Translate - tradutor

Rádio Web Hinos Inspirados

SEARA RADIO WEB

""

Recados

Jusley - A Voz de Jesus

VISTE E CURTA NOSSA PAGINA NO FECEBOOK

Lourival de Freitas e Marinalva de Jesus - Coroa da Vida

ELIEZER ROSA - BEM AVENTURANÇA DO CRENTE

MARCIA COSTA - O QUE LEVAS

Arautos Prefixo

visitantes