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1 de setembro de 2017






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26 de agosto de 2017




Se andarmos na luz temos comunhão


“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” (I João 1:7)
Os problemas de relacionamento são constantes entre os seres humanos, infelizmente até entre os que nasceram de novo, até no convívio entre irmãos que participam de uma mesma comunidade cristã, que fazem parte de uma mesma igreja. A maior causa das discórdias entre nós surge da nossa própria natureza carnal, são decorrentes das obras da carne que por vezes buscam se manifestar em nós, coisas tais como: inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, invejas, etc. Sentimentos e atitudes que precisam ser mortificados em nós.
João, no entanto, pelo Espírito Santo, nos dá uma receita tremendamente simples para conseguirmos andar em comunhão uns com os outros, só há uma condição que devemos cumprir para conseguirmos isto, basta “andarmos na luz” assim como na luz o nosso Deus está.
Andar na luz significa praticar coisas que agradam a Deus, coisas que podem ser vistas por todos, coisas que não buscaremos esconder: “Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.” (João 3:20-21).
Aquele que acredita que está na luz, e professa isto, deve estar certo de que não odeia o seu irmão, pois se odeia, na verdade está em trevas. Já aquele que demonstra amor pelo seu irmão, prova com isto que está na luz: “Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas. Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.” (I João 2:9-10).
Aquele que odeia o seu irmão é como alguém que segue sem rumo, que não consegue saber para onde vai, pois anda em trevas que não lhe permitem enxergar o caminho: “Mas aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos.” (I João 2:11).
Quando eu verdadeiramente me esforço para cumprir esta condição que Deus requer de mim para que eu consiga andar em comunhão com os meus irmãos, a saber: andar na sua luz. Além de atingir este primeiro objetivo, eu ainda alcanço por tabela outro de vital importância, a purificação dos meus pecados: “e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”.
Buscando caminhar dia após dia na luz do meu Senhor, para ter comunhão com meus irmãos e a purificação dos meus pecados.

Sidone Gouveia








No dia da angústia


"Se te mostrares frouxo
no dia da angústia,
a tua força será pequena".
Provérbios 24:10



Existem dois tipos de angústias: uma é resultado de nosso egoísmo e a outra é permissão de Deus para o crescimento espiritual e testemunho de fé. Aprendi, por experiência própria, que há pessoas que conseguem esconder seus problemas, suas angústias. Elas conversam, sorriem, cuidam de suas vidas de uma maneira aparentemente tão normal, que é preciso muita perspicácia para ver que há grandes problemas acontecendo com elas. O que fazer no dia da angústia? Depende. Há três alternativas: uma leva direto ao pior, enquanto as outras duas resolvem o problema. Vamos então analisar três exemplos acontecidos com personagens bíblicos
O primeiro caso mostra o egoísmo de Ló e suas conseqüências. Ló era sobrinho de Abraão. Os dois ficaram ricos peregrinando pela Palestina e Egito, mas em dado momento os pastos não comportavam mais tanto gado e houve discussão entre os pstores de ambos. O Tio propôs a separação e ofereceu ao sobrinho a oportunidade de escolher primeiro. Pensando apenas em si, escolheu a campina do Jordão - onde estavam as melhores pastagens. O tio que ficasse com o resto. O tipo da escolha egoísta, que escolhe-se primeiro para orar depois, já diante da adversidade.
O Tio Abraão ficou com os pastos dos morros. Aparentemente ruins. Poderia ter exercido o direito de escolher primeiro, mas já naquele momento da vida, costumava orar antes das decisões. E o mal não tardou em bater à porta do sobrinho. foi próprio Deus que disse: " Ocultarei a Abraão o que vou fazer?" Em consequência do aviso divino, Abraão foi orar e suplicar ao Todo Poderoso pela família do sobrinho.
Orou e intercedeu por seis vezes. Mas não resolveu inteiramente o problema do sobrinho. Ló perdeu a campina do Jordão, perdeu gado, a casa e a esposa. Por fim levou as filhas a perder o conceito de família morando dentro de uma caverna. Salvou-se da destruição pelas orações do tio. Poderia ter sido diferente se tivesse orado para fazer a escolha certa em lugar de ter passado a perna no tio. Agiu por egoísmo e no dia da angústia sofreu as conseqüencias.
O filho pródigo era outro egoísta. O pai nem ainda tinha morrido quando ele cobrou sua parte na herança. Seu egoísmo cresceu alimentado pela insatisfação. Devia ser um tipo mal-humorado, crítico de tudo e de todos. Queria uma liberdade que não teria em casa. Estava cansado de trabalhar, queria gozar a vida no ócio.
Quando reuniu a coragem necessária, pegou o dinheiro e foi embora. Longe de casa arranjou bastantes "amigos", que permaneceram com ele até o momento em que o $ acabou. Ficou sozinho e sem o ócio. A fome apertou e precisava trabalhar para comer. O trabalho que conseguiu era o que ninguém teria coragem de fazer: pastor de porcos. E debaixo da maior angústia lembrou-se de voltar para casa e pedir perdão ao pai. Voltou, humilhou-se, propôs trabalhar como empregado do pai, em qualquer serviço. Foi surpreendido pelo perdão e por uma festa de comemoração.
O terceiro personagem bíblico foi terrivelmente angustiado. Seu nome é Jó. Este era íntegro, reto, sincero, temente a Deus e se desviava do mal. Apesar de todas essas virtudes, também passou por dias angústia terríveis.
Perseguido pela fúria do diabo, perdeu o gado e a família. Não bastando tudo isso, adoeceu com chagas da cabeça aos pés. E o motivo de tudo isso era a inveja do diabo pela fidelidade de Jó a Deus.
Em seguida, Jó perdeu os amigos. A comunidade zombava e desprezava dele. Em lugar de consolá-lo, seus três amigos mais íntimos o acusavam de colher o que tinha plantado. Franz Kafka deve ter lido o livro de Jó. Não bastasse a perda dos bens e da família, agora sofria um processo de lavagem cerebral dos próprios amigos. O diabo queria que Jó perdesse a razão e ficasse louco.
Não se pode dizer que Jó teve paciência no tempo de sua angústia, pois reclamou e não afogou seu coração em palavras não ditas. Ele era justo, o que possuia foi Deus quem dera. Quando Deus permitiu que perdesse tudo, Jó achava que não deveria "pisar" no prato que comera. Continuou firme e confiando na justiça do Senhor.
No tempo apropriado, Deus livrou Jó do cativeiro do diabo. Abençou-o quatro vezes mais em gado e deu-lhe dez filhos. Ele passou pelo vale da angústia, como muitos passam e ainda passam. Mas sua angústia não veio em razão de escolhas egoístas. No tempo da angústia ele não foi frouxo.
Se você estiver debaixo de angústias, ao ler esta mensagem vai ouvir a voz do Espírito, tome uma atitude correta. Analise o seu caso diante do prumo de Deus.
Não tenha um coração endurecido como o Ló, que não voltou atraz para corrigir uma atitude egoísta, preferindo habitar numa caverna. Se precisar voltar para a família que você abandonou, ou corrigir prejuízos que você causou - por motivos egoístas - volte e peça perdão. Mas se diante das circustâncias e do prumo de Deus sua angústia tem outra natureza, não abandone a fé. Jó ficou firme e as bênçãos maiores de sua vida vieram no final.
João Cruzué













































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