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5 de janeiro de 2017

23 de dezembro de 2016

O Verdadeiro Sentido do Natal



O Verdadeiro Sentido do Natal
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”. Evangelho de S. Mateus 1:23
A proximidade do natal é acompanhada de grande euforia.
Luzes, piscas, enfeites, árvores, Papai Noel, tudo nos envolvendo num clima de festa, compras, troca de presentes. Muitas vezes o natal é encarado como mais uma comemoração do calendário, outras vezes como o momento de manifestar um espírito solidário, um ato de caridade, uma demonstração de afeto. Sem dúvida essas coisas têm o seu valor e são até importantes numa época tão conturbada quanto a que vivemos. Sem dúvidas são brisas nesse deserto árido. Mas quando nos deparamos com os evangelhos, que retratam a vida de Jesus Cristo, não é possível ficar passível diante do fato que constitui o verdadeiro significado do natal. O verdadeiro sentido do natal ofusca todas as festas, luzes, enfeites, caridades, pois ele anuncia o mais maravilhoso ato de amor: Deus revelando-se na própria condição humana.
Todos os evangelhos relatam o acontecimento mais sublime da história humana: o nascimento do Salvador. A peculiaridade do evangelho de Mateus é que ele faz referência direta as promessas da vinda de um salvador expressas pelo profeta Isaías. Um paralelo entre esses dois textos das Sagradas Escrituras é a menção do Emanuel, o Deus conosco. O peso dessa palavra é que ela não só apresenta o nascimento do Salvador, como também, esclarece que o Salvador é o próprio Deus. Jesus é o Deus-filho, que veio ao mundo em forma humana, deixou sua condição de glória para, como perfeito homem e perfeito Deus, pagar o preço de morrer no lugar de cada um de nós para, assim, nos reconciliar com Deus. Essa foi a grande promessa de Deus em todo o Velho Testamento e cumprida em Jesus.
A nossa condição era de pecado, ou seja, de completo afastamento de Deus, de caminhada para a destruição, de completa enfermidade moral e espiritual, sem qualquer possibilidade de recuperação por conta própria. Sem temor de ser estigmatizado como antiquado ou conservador entendo, como grande parte de nossos ancestrais no Cristianismo, que Deus num ato e demonstração de amor (Rm 5:8) enviou seu Filho, Jesus, que prontamente se ofereceu para morrer em nosso lugar. Nos justificando, ou seja, aplacando a ira divina ao derramar de seu próprio sangue na cruz. Como escreve o profeta Isaías: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si...ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados....justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si...porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores, contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Is 53). Jesus morreu a morte que nós merecíamos, mas a grande notícia não termina aí, pois Ele também venceu o poder da morte e do pecado que nos aprisionava, ressuscitando, nos estendendo a vida eterna, reafirmando a promessa que um dia voltará para a redenção completa da criação.
Que no natal possamos celebrar com grande alegria a promessa do Emanuel, o Deus-filho conosco, Jesus Cristo, e rememorar toda a sua obra de salvação, que recebemos como favor imerecido. Que nesses momentos de festa os nossos pensamentos dirijam-se para a obra de redenção (resgate do pecador) e de reconciliação com Deus realizada por Jesus e festejemos a Ele com sincera adoração. Esse é um convite para celebrarmos juntos o verdadeiro sentido do Natal.









14 de dezembro de 2016



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7 de dezembro de 2016




Deixando as coisas que para trás se foram, prossigamos para o alvo de um próximo ano, se o Senhor quiser nos dar, cheio de vitórias na saúde, paz, projetos, conquistas e  um espírito tranqüilo em Jesus.
Fim de ano! Presentes, passeios, trabalhos e mais dinheiro, fazem parte da dimensão humana vividos nesta época, porém, como filhos de Deus, pensamos nas coisas lá de cima, onde Cristo está, e cuidamos de nossas obrigações aqui até que o Senhor venha.
Este tempo é um grande convite para fazermos balanço do que sucedeu no ano que se finda e três pontos se destacam:
  • 1.    Na vida espiritual – o que fiz no Reino do Senhor Jesus, na Igreja, ganhei alguém? Fui um discípulo na EBD? Zelei pelo meu dom? Atendi as necessidades da minha congregação? Dei bom testemunho na minha família? Me santifiquei? Mantive uma vida de oração? Cresci espiritualmente?
  • 2.    Na mudança de ano é oportuno renovar nossos propósitos com Deus, fazer votos ao Senhor, melhorar a comunhão vertical (Deus) e a horizontal (igreja), guardar o coração de ressentimentos, não deixar o pecado aninhar no coração, conquistar mais espaço na família, ter um novo amanhecer, e no amor divino ver as pessoas sem Cristo com compaixão procurando curá-las, salvá-las e trazê-las para os braços do Pai.
  • 3.    Ter um novo ano de perdão, altruísmo, ajuntando e não espalhando, produzindo e não ansioso, diligente e não negligente, buscando sempre a paz, chorando pela justiça e vivendo-a; vivendo o presente com ouvidos atentos à voz de Deus e Sua vontade e olhando para o futuro com os pés na rocha: Cristo.

6 de dezembro de 2016

Um ano novo com sabedoria espiritual


“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Salmos 90:12)

Chegamos ao final de mais um ano, neste momento são muitas reflexões que surgem em nossas mentes sobre tudo o que aconteceu neste ano que passou. Mais importante, porém, do que refletir sobre o passado é definir as metas para o novo ano.
Cada qual estabelece as suas metas conforme aquilo que prioriza, uns sonham em trocar o carro, comprar uma casa ou fazer uma viagem. Outros poucos, antes de tudo isto, estabelecem a meta de agradarem mais a Deus e serem mais úteis a Ele, isto podemos chamar de inteligência espiritual.
Os nossos dias nesta vida são, na verdade, bem breves. Alguns cristãos gastam cada segundo destes breves dias buscando exclusivamente as coisas desta vida, sem abrir os seus olhos para a realidade espiritual. Isto é consequência do materialismo que o mundo prega através de todas as suas formas de expressão. O cristão espiritual busca se libertar disto, para viver uma realidade mais sublime com o seu Deus.
As artimanhas do mundo e do inimigo são uma ameaça a todo servo de Deus, por mais espiritual que possa ser, por isto, o salmista nos ensina a fazer esta oração ao Senhor pedindo um coração sábio, afim de que alcancemos de Deus a graça de viver os nossos anos nesta vida com a verdadeira sabedoria, sem permitir que as ilusões desta vida nos ceguem o entendimento.
Que ao entrar deste novo ano, a nossa primeira oração ao Senhor seja esta, a de que Ele nos dê um coração sábio para colocar o seu reino sempre em primeiro lugar.
Porque quando fazemos isto...
Nós já sabemos o que acontece...
Ele mesmo nos garantiu que todo o resto nos é acrescentado!

Buscando de Deus a sabedoria necessária para viver nos anos desta vida de maneira que lhe agrada.
Sidone Gouveia






















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